Não foi apenas em Aracaju que um “sistemão”, que governava a cidade até o ano passado, foi desafiado por uma mulher que, sem alianças políticas — apenas com o apoio do povo —, veio com coragem e determinação para derrubá-lo. Assim como Emília Corrêa enfrentou esse desafio na capital, em Tobias Barreto, a principal força de oposição também é representada por uma mulher: Emanuelly Hora (PL/SE).
Emanuelly conquistou mais de 15 mil votos em sua primeira eleição em 2024, sendo a segunda mais votada na cidade, sem apoio de grupos políticos, sem estrutura e contando apenas com a confiança popular. Apesar da derrota eleitoral por pouco mais de 2 mil votos, numa eleição disputada, o feito da candidata do PL incomoda até hoje aqueles que se consideram os “donos” de Tobias Barreto.
Em vez de focar nos problemas reais da cidade, a atual gestão parece mais preocupada em desferir ataques difamatórios contra Emanuelly e sua então candidata a vice-prefeita, Juliana Bonfim. Recentemente, meses após as eleições, membros do chamado “sistemão” lançaram ofensas pejorativas, referindo-se a ambas como “plebeias” e questionando seus serviços prestados à comunidade.
No entanto, o povo sabe a verdade. Não foram Emanuelly e Juliana que atrasaram os salários dos professores, nem foram elas que deixaram os estudantes sem transporte escolar — problema que já ocorreu duas vezes este ano, apesar das altas taxas cobradas. Tampouco são elas que, em meio a tantos desafios enfrentados pela cidade, preferem se ocupar atacando uma oposição crescente em vez de governar.
Enquanto a velha política de Tobias Barreto se preocupa em manter sua posição de poder, Emanuelly e Juliana seguem trabalhando, sem tempo para politicagem barata ou ataques sem fundamento. O recado para aqueles que se autodenominam “Reis de Wakanda” é simples: Trabalhem! Porque, em Aracaju, a plebe já mostrou que pode derrubar a realeza.